Banda 7 de Setembro   Tradição da Pesca

HISTÓRIA

Poucos são os registros históricos acerca da formação do Município de Pescaria Brava. Segundo historiadores, começa a mais ou menos 2.000 A.C, quando habitavam na região os índios Carijó da raça Tupi-Guarani. Como prova disto, foi achados alguns sambaquis (montes de conchas, restos de cozinha e de esqueletos dos próprios índios) nas margem do Rio do Siqueiro, onde foram encontrados ossos e artefatos pertencentes a estas tribos.   Outros Artefatos indígenas como Louças, pontas de flecha, machadinhas são constantemente encontrados nas lavouras de mandioca da região, principalmente nas localidades de Siqueiro e Carreira do Siqueiro.

Alguns dos artefatos encontrados nas lavouras de mandioca no Siqueiro 


Portugueses fundaram o primeiro povoamento no sul de Santa Catarina em 1676: Santo Antônio dos Anjos da Laguna. Eram portugueses das ilhas de São Vicente e Açores. Alguns anos depois, surgiram os demais núcleos de portugueses que nasceram no interior do sul catarinense, que originaram-se de Laguna. Segundo os historiadores, Pescaria Brava foi um destes povoados, juntamente com Tubarão, Jaguaruna e Vila Nova. Inclusive, foi desta região que os portugueses desceram para os campos de Viamão até Porto Alegre.  

Pescaria Brava foi elevada a distrito pela Resolução Provincial 437 de 15 de maio de 1857, é um dos mais antigos povoados da região.

Em 2003 foi assinada pelo governador do estado de Santa Catarina, a Lei 12.690/03, criando o município de Pescaria Brava, fato que só veio se concretizar em 24 de agosto de 2009, quando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn 3097) que impediu a emancipação, foi derrubada .

Em alguns momentos o povoado foi o mais importante de Laguna. De Pescaria chegaram a partir navios rumo a Portugal e, no tempo do império, o comércio do pescado fez crescer a população.

 

 

 

Fotos do  trapiche, na orla da sede do município, logo após sua construção em agosto de 1965.

 

 

       

 

 

            Pescaria Brava participou de fatos importantes da história da região Sul.  Registros históricos da Revolução Farroupilha, citam uma revolta ocorrida em Pescaria Brava em 5 de julho de 1839 liderada por Marcelino Soares da Silva, com o apoio do General Isidoro Fernandes.


Pescaria Brava ainda preserva os costumes do substrato lingüístico, pois nesta região, as pessoas falam rápido assim como os açorianos. Possui ainda grande acervo histórico-cultural, preservado na gastronomia e alguns costumes praticados pelo povo da região.

Os açorianos que chegaram aqui  pensavam em encontrar terras férteis onde poderiam plantar trigo, mas se depararam com solo arenoso, onde a raiz da mandioca se adaptava, pois os índios já usavam os derivados desta raiz isto para sua alimentação.


            Artefatos arqueológicos como pontas de flechas, machados e louças indígenas encontrados por agricultores, principalmente de Siqueiro e Carreira do Siqueiro, apontam que no município de Pescaria Brava já foi habitado por índios

   

 


Foto do Almirante Lamego

        Durante seus mais de 300 anos de  história, Pescaria Brava ficou conhecida como terra de gente ilustre. Entre eles o almirante Jesuíno Lamego Costa, Barão de Laguna, que chegou a ser ministro do Império.   Nascido em 1811, na localidade Laranjeiras, dentro do município de Pescaria Brava, Jesuíno entrou ainda jovem para armada de Portugal, passando depois para a marinha mercante do Império. Foi condecorado Tenente na Guerra do Paraguai e comandante na Revolução do Pará. Em 1837. Assumiu vários postos na marinha até ser ministro.

 

 

 


        Em 09 de agosto de 1953, Pescaria Brava recebeu pela primeira vez em sua história a visita de um governador, Irineu Bornausen.

 

          

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        Cinquenta anos depois, em 14 de junho de 2003 Pescaria é novamente visitada pelo governador Luiz Henrique da Silveira >>  Veja as fotos  <<. De lá para cá, vem recebido várias visitas do governador do estado que vem acompanhado de perto o desenvolvimento da região.


           Em 1995, houve uma tentativa de emancipação, que acabou frustrada em função da votação não ter atingido o índice exigido por lei.  Em 2003 ocorreu outro plebiscito, e a maioria da população escolheu o sim, mas desta vez a emancipação foi impedida por outro motivo. >>>  Leia Mais  <<<

 

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